quarta-feira, 30 de junho de 2010

UMA BOMBA! PASTOR CONHECIDO É DESMASCARADO EM LONDRES.



Olha esse cara de pau entregando "revelamento" e enganando o povo. É por isso que eu detesto essa raça.

Recebido via @izidrocartoon
 
*O @oemergente foi contido na saída de casa com uma passagem pra Londres e uma pistola na cinta!

Pastor Batatinha explica - Propagandas maliciosas - Coooompre baton.

ÉEEEEEEEEEEE mermão, o mistério é de fogo! Essa propaganda influenciou a opção sexual de muitas gerações. Lembra do que era dito: "Compre batom, seu filho merece baton"

Ponto 1 - Espiritismo e hipnose - O garoto hipnotiza a mãe e a induz a comprar para ele o chocolate fálico. Você acha que ele é fálico à toa? Sem propósito?

Ponto 2 - Homossexualismo - Olha aí ó "Seu filho merece baton" isso é um apoio a maquiagem quando a criança ainda é pequena. Um incentivo a compra do chocolate fálico e ao uso de cosméticos alegando merecimento. É como se diz: "essa bichinha merece um batom".

É por essas e outras que eu proíbo a menina pastora de assistir TV, lá em casa somente bíblia e cd da MK, mais nada e tenho o dito.
É bença pura, sem mistura!!!!!!!!!

Irritadiço porém vigilante Pr. Batatinha. Me adicionem no twitter @pastorbatatinha

QUANDO EU MORRER, QUERO ESTAR VIVO!


Por Marson Guedes

Devia ter bem uns 80 anos, não menos do que 75. As rugas denunciavam a avançada faixa etária. Mas não foram os sinais de terceira para quarta idade que chamaram minha atenção. Foi que ela estava viva. "Quando morrer, quero estar vivo", foi a frase que esta senhora evocou em mim.

É uma frase de efeito, pois eu e você sabemos que, para morrer, é preciso estar vivo. Óbvio, redundante. Mas pense bem, e verá que é possível estar biologicamente vivo e morto por dentro. São as pessoas com olhar embotado, sorriso sem brilho, arremedos de si, gente levada de roldão pelos destratos da vida. É possível também estar vivo por fora e por dentro. É o caso desta senhora vistosa que encontrei.
Eu a encontrei num velório.

É, velório. O que poderia ser mais contrastante do que uma senhora já pela quarta idade com porte de gente viva no velório de um senhor que estava na quarta idade quando se foi? Eu notaria imediatamente essa senhora em qualquer lugar alegre, mas ali era um grito silencioso de que, pelo menos em um ser humano, a vida por dentro venceu as intempéries da vida e chegou bem longe, tão vívida quanto os olhos dela.
Será que eu chegarei tão longe? E, se chegar, chegarei à quarta idade vivo, lúcido, olhos curiosos e sorriso brilhante? Não sei, mas quero.

Ouvi que ela sempre saía para dançar, duas ou mais vezes por semana. Soube que ela enterrou três maridos. Imaginei que ela tinha decidido viver, encabrestar a vida e não o contrário. Era o que me dizia, ainda que de longe, seu cabelo bem branquinho e muito bem arrumado. Era cabelo de cabeleireiro, garantiu minha esposa. A roupa clara sem desrespeitar o ambiente, a postura ereta sem petulância, a saia decorada sem ser gritante, apenas um pouco abaixo do joelho. O sapato claro, meio salto, com aberturas de sandália, completava um conjunto sóbrio, mas vivo.

Esta senhora ocupou meus pensamentos durante alguns dias, a imagem dela permanecerá por bem mais tempo na minha mente. Tive o impulso de isolar o fator determinante de sua vida viva, mas me dei conta que não teria a chance de muitas e demoradas conversas. Optei por pedir aos céus a bênção de não deixar a vida escorregar por entre meus dedos.

É que, quando eu morrer, quero estar vivo.

Marson Guedes é edtor do blog homônimo escreveu o texto que o @oemergente gostaria de escrever.

Fonte: Ari indica

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dois andares abaixo do meu.

Por ELIANE BRUM

Eu nunca tinha ouvido falar dela. Vivo neste edifício de 70 apartamentos há alguns anos. A maioria dos moradores só encontro na reunião de condomínio. Há o velho que toma sol pela manhã e que me cumprimenta sorridente porque lá em casa a gente se dá tchau na janela quando alguém sai. Ele acha curiosíssimo e acompanha o ritual enternecido. Há as mulheres que passeiam com os cachorros, e as que fiscalizam o crescimento das roseiras do jardim. Existe a vizinha que sempre tenta me vender produtos de beleza. E o Pedrão, um aumentativo irônico para um cachorro tão pequeno, tão desmilinguido e cego pela idade, que sobe e desce o elevador comigo, protegendo com olhos erráticos um dono que é quase um gigante. Há o vizinho de passo marcial que não cumprimenta ninguém. E ela, que morava lá havia uma eternidade, mas a quem eu nunca vira.

Numa tarde vêm o chaveiro, os bombeiros e a polícia. Arrombam a porta do apartamento. E somos todos lançados para dentro de uma paisagem muito semelhante à nossa, mas que era dela. As histórias de sua vida me alcançam aos farrapos. Aos 82 anos ela vivia só. Tinha sido médica, com consultório no centro de São Paulo. Era uma mulher independente, que veio do interior para vencer na cidade grande quando as mulheres de sua geração apenas recolhiam os passos até a casa do marido. Viajou o mundo, falava várias línguas, expressas nos livros espalhados pela casa. Não sei de seus amores, ninguém ali sabe. De repente, ela descobriu-se só. Não queria morrer, só não sabia como seguir vivendo. Resistiu viva – morrendo.

Há dois anos ela estacionou sua Brasília vermelha meticulosamente limpa e bem conservada numa vaga tamanho G. E nunca mais a tirou de lá. Poderia ter sido um sinal, mas um sinal só se torna um sinal se for decodificado. Este gerou apenas uma multa do condomínio. O carro deveria estar numa vaga M. Talvez P. Há pouco mais de um ano ela deixou de pagar a conta do condomínio. O acúmulo da dívida virou um processo judicial e uma primeira audiência a qual ela não compareceu. Outra pista não decifrada.

A vizinha do lado percebeu que ela não mais saía de casa. Insistiu com o síndico, com o zelador, algo estava errado. Ela nem atendia mais a porta, e um cheiro novo se impregnava no corredor. Mas a lei não escrita da cidade grande determina não perturbar a privacidade de ninguém. Cada um é uma ilha – ou um apartamento. Proprietário-indivíduo de seu número de metros quadrados aéreos no mundo. Os funcionários do condomínio devem avisar pelo interfone quando vão entregar uma correspondência que precisa ser assinada porque, do contrário, muitos moradores sequer abrem a porta. E ela era conhecida como “a doutora”, o título um abismo que ela e tantos se esforçam para cavar. Ninguém ousou perguntar se algo diferente, algo pior, estava acontecendo com ela.

Naquela tarde a conhecida de uma associação onde ela trabalhava como voluntária veio procurá-la, preocupada com seu sumiço. Ela então conseguiu se arrastar e sussurrar que não tinha forças para abrir a porta. Quando a porta caiu, e os fossos foram transpostos, descobriu-se que havia dois meses ela vivia no escuro, à luz de velas primeiro, nada depois. A energia elétrica tinha sido cortada por falta de pagamento. Há semanas ela não comia. Já não podia andar. A doutora estava morrendo de fome em meio a centenas de pessoas na cidade de milhões. Em sua própria sujeira.
Num prédio de classe média de São Paulo, ela estava mais isolada que qualquer ribeirinho dos confins da Amazônia. Não queria que descobrissem que havia perdido o controle da sua vida. E quando quis pedir ajuda, já não teve forças. Imagino quanto desespero sentia para conseguir romper as amarras de toda uma existência, se arrastar até a porta e admitir que não era mais capaz de abrir. Foi levada ao hospital, onde agora briga para viver.

Ela morava dois andares abaixo do meu. Quando eu soube, fiquei rememorando os últimos meses. Enquanto eu trabalhava, cozinhava, bebia vinho, tomava chimarrão, gargalhava, assistia a filmes, me emocionava com livros, me indignava com acontecimentos, conversava, namorava, sonhava, fazia planos, escrevia esta coluna e às vezes chorava, dois andares abaixo do meu, num espaço igual ao meu, uma mulher de 82 anos morria de fome nas trevas, em abissal solidão.

Enquanto eu ria, ela morria. Enquanto eu comia, ela morria. Enquanto eu sonhava, ela morria. No escuro, ela morria no escuro enquanto eu abanava da janela, o velho sorria ao sol, uma vizinha tentava me vender um novo creme antirrugas e Pedrão rosnava cegamente no elevador sob o olhar terno de seu gigante.

Não consegui dormir por algumas noites porque me via arremessada ao outro lado da rua, tentando imaginar os enredos que se passavam atrás das cortinas daqueles outros 69 apartamentos. Que vidas são aquelas, que dores se escondem, quais são os dramas que sou impotente para estancar? Anos atrás, antes de eu morar no prédio, um homem se lançou pela janela e morreu estatelado na laje. Como tantos o tempo todo. Um soluço apavorante na rotina e depois o esquecimento. Como agora, nesse morrer sem sangue e sem alarde.

Numa fissura do tempo algo que não pode mais ser oculto se revela – revelando também o nosso medo. Portas são derrubadas, cortinas rasgadas por um corpo que se lança para o nada, para nós. E, talvez pior, por um corpo que se esconde até ser exposto pelo cheiro da decomposição ainda antes da morte, corroendo os muros de nossa privacidade protegida com tanto empenho. Como a dela.

Depois precisamos esquecer para seguir vivendo. Mas não consigo esquecer. O que aconteceu com ela está acordado dentro de mim como um bicho. Dentro de nós também há um condomínio onde portas se fecham, chaves se perdem e o suicida que nos habita se lança no vazio enquanto outros em nós se decompõem em vida pela morte dos dias que não acontecem. Mergulho então, além dos dois que nos separavam, vários andares em mim. E lembro-me de Mário Sá-Carneiro, escritor português: “Perdi-me dentro de mim porque eu era labirinto. E hoje, quando me sinto, é com saudades de mim”.

Acredito que todos no prédio ficaram chocados, cada um à sua maneira. Porque ninguém percebeu a tempestade logo ali. Porque tudo se passou enquanto no avesso de cada janela tentávamos viver. Mas também – e talvez principalmente por isso – porque a tragédia se desenrolou no mesmo cenário onde tecemos o enredo de nossos dias.
O apartamento dela é igual ao nosso. Esta semelhança de condições e de arquitetura, de portas e de janelas, nos provoca um incômodo difícil de dissipar. Poderia ser nós a morrer de fome no escuro. Mesmo com uma história diversa, lá no fundo cada um de nós sabe que a solidão nos espreita. Que não estamos tão protegidos como gostaríamos. Seria mais fácil afastar nosso horror se fosse um assassino, uma morte por ciúme, uma violência cometida por um psicopata. Isto está sempre mais longe. Mas não. A doutora morria logo ali por solidão. E isto está bem perto.

Ela não viveu uma vida à toa. Ou uma vida egoísta. Ela apenas viveu mais tempo do que a maioria de seus amigos, que deve ter sepultado um a um. Mais tempo que os pacientes que tantas vezes salvou, e então o consultório ficou vazio. Ela tinha bens que poderia ter vendido quando ficou restrita a uma renda que não lhe permitia manter o padrão. Mas não tinha mais saúde para fazer o que era preciso. Com o tempo, não conseguia mais nem caminhar até o banco para buscar o dinheiro da aposentadoria ou pagar a conta de luz ou qualquer outra. Lentamente os fios de sua vida foram lhe escapando das mãos. E, no fim, quando percebeu que precisava romper o pudor cimentado nela e pedir ajuda, já não era capaz de andar pela casa para abrir a porta da rua e escancarar sua miséria. A doutora não queria morrer, só não tinha forças para viver neste mundo.

Por um tempo fiquei acordada pelas madrugadas, dormindo nas auroras, aterrorizada com as vidas desconhecidas abaixo e acima de mim, com os socorros que eu não sabia que precisava prestar, com o monstro de olhos abertos em mim. Devagar, comecei a pensar nas minhas escolhas. E agora tento aprender a amar melhor, para além das paredes de meus metros quadrados de mundo, mais iguais às dela do que eu e todos gostaríamos.

Eliane Brum escreve às segundas-feiras na Época e é Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).

Veja agora o trailler de "Tropa de elite 2"


@oemergente está totalmente em êxtase

Debate: O que você acha da doutrina da eleição?


Nesse post, você é o blogueiro! Então arregace no comentário com vontade! Se você é a favor ou contra, explique porque, defenda suas idéias! Só existe um limite, educação.
OBS> Esse debate foi sugestão de nossa leitora Tiffany!
Conheça os outros debates aqui!

5 motivos pelos quais eu assisto Galvão Bueno.

Por @oemergente

1- Porque é melhor ouvir Galvão falando asneira e comentando o gosto do guizado da avó do Kaká, do que ouvir Neto comentando um jogo.

2- Porque no fundo no fundo todos somos um pouco masoquistas. esmo não gostando do estilo dele

3- Porque eu acostumei a ouvir o jogo narrado na voz desse lazarento. Não que ela seja boa, mas porque entre ouvir Luciano do Vale errando nome de jogador, ou o Fernando Vanucci bêbado, o menos pior é ficar rindo de ódio da narração do Galvão.

4- Porque o cara é chato pra cucuia mas é bom! Na cobertura do último treino para o GP Brasil de Fórmula 1, a chuva interrompeu várias vezes a prova, obrigando Galvão a enrolar a transmissão por mais de uma hora e meia. Ele reviveu momentois memoraveis da formula 1, falou da vida dos pilotos e suas particularidades e isso com milhões de televisores esperando uma definição sobre a transmissão.

@oemergente é editor do Santos profanos e pensador livre, livre de ter que ouvir Galvão Bueno porque na sua casa a globo não pega! Adicione @oemegente no twitter e faça um pobre feliz!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As máximas do Galvão Bueno!

Uma breve homenagem ao nosso poeta maior, uma ode ao nosso vertiginoso narrador!


Brasil e Holanda, Jogo duríssimo e Galvão dispara: - Romário e seu excesso de preciosismo... Logo em seguida: E o goooool, éééééé do Brrrrrrasil, RRRRRRRRRRomário!

Comentário de galvão sobre ronaldo fenômeno em  1996: "O Ronaldo caiu absurdamente de produção..." (Resultado da profecia galvânica - Ronaldo foi eleito melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002)

"Portugal fez o gooooool... é assim mesmo, o Brasil não ganha de Portugal, já foram tantas derrotas amigos..."
(Galvão e seu otimismo no gol aos 4 minutos do primeiro tempo, no amistoso de futebol em que terminou 6 para o Brasil e 2 para Portugal.)

"Lá vai ele pro salto: JADEL RODRIGUES"
(Galvão Bueno sobre o triplista JADEL GREGÓRIO)

"PERDEU PERDEU PERDEU PERDEU PERDEU......GANHOU" 
(Galvão secando Michael Phelps em seu 8° ouro na mesma olimpíada)

Depois tem mais.... 


Parece, mas não é!

Por Ariovaldo Ramos

Há textos estranhos nas escrituras sagradas. Que pairam sobre nós, qual espada de Dâmocles, como um desafio e uma advertência. Conclamam-nos à sabedoria e à admissão de nossa incompetência como juízes. Os textos abaixo, por exemplo, poderiam ser classificados de: parece, mas não é!

1Co 3.15 “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo, todavia, como que pelo fogo.”

Aqui o foco é o ministério, não a pessoa. Paulo fala de um ministro que parece ser joio, mas não é. Fala de ministros que edificam, ainda que sobre o fundamento certo, com madeira, palha e feno, elementos que o fogo da história facilmente destrói. Madeira, palha e feno são os elementos fornecidos pela sabedoria humana, vs. 19 e 20. É ensino que gera divisão, perda da consciência de corpo e da natureza da fé.

O ensino vira corrente filosófica e o dogma ideologia. Ou leva a Igreja da fé para as obras, da graça para o mérito, da devoção para a mágica, de Deus para o ser humano, transformando este em semideus. O ministro é um falso mestre, mas será salvo. O ensino dele será condenado, mas ele não. Gente que será salva, mas não vive como discípulo. A gente deve reprovar os seus ensinos, mas não deve fazer considerações sobre a sua salvação.

Hb 6.4-8 “Porque é impossível que os que, uma vez, foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que, quanto a eles, estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério. Pois a terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção da parte de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.”

Nesse texto, o foco é a pessoa e não o ministério. O escritor fala de uma pessoa que parecia ser discípulo, mas não era. Tudo parecia bem com ela, mas um dia ela caiu. Cair não é um problema insolúvel, porém, essa pessoa não encontrou o caminho do arrependimento. E isso aparece nos frutos que ela passou a produzir. Tal como uma terra, que apesar de ser regada e lavrada muitas vezes, apenas consegue produzir espinhos e abrolhos. O seu fim é a rejeição! Portanto, a questão aqui, não é a queda, em si, mas no que a pessoa, que caiu, se tornou. Seus frutos indicam que o caminho do arrependimento não foi abraçado. Ela tornou-se agente do mal.

A gente não tem autoridade para emitir qualquer juízo, mas não custa nada discernir e ficar esperto!

Fonte: Blog do Ari!

Ariovaldo Ramos é um guerreiro! Filósofo, e expõe a Bíblia como poucos no Brasil.

sábado, 26 de junho de 2010

QUEM PECOU NO NORDESTE?

 Por Mário Freitas

“Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus” (João 9:2-3).



Não sou teólogo. Esse é o meu ponto de partida nesse texto. Nessas linhas, portanto, simplesmente faço vomitar os enjôos do meu coração. Não considero que minhas golfadas sejam ensejos teológicos. Simplesmente, meu coração pesa e amarga quando vê as imagens das violentas enchentes que afligiram Alagoas e Pernambuco nos últimos dias. Foram mais de 40 mortos, ainda dezenas de desaparecidos, e dezenas de milhares de desabrigados. Caos. Inferno na Terra. Haiti no Brasil.

Quando comecei minha peregrinação no Haiti, em Janeiro de 2010, uma pergunta teológica me motivou a ir até lá. Seria o terremoto um castigo pelo pecado relacionado às práticas do vodu? Eu sabia que não, e para mim fazia pouco sentido permanecer em casa, confortavelmente indagando a teologia do problema, privando-me de prestar algum auxílio coerente com o evangelho de Jesus de Nazaré. Por isso parti.

Mas se houve alguma pretensão minha em encerrar com trabalho as baboseiras dessa teologia do castigo, confesso que falhei. A série de bobagens parecia não ter fim. Com o terremoto no Chile, ocorrido em março, disseram que Deus os tinha castigado em função de sua arrogância financeira, já que os nossos quase vizinhos eram vistos como a economia mais sólida da América do Sul. Em seguida, com a tragédia no morro do Bumba e as chuvas do Rio de Janeiro, alguns outros disseram que o povo estava sendo punido por conta do carnaval.

Assim, considerando as catástrofes das últimas chuvas, a primeira questão que me vem à mente agora: Qual será a causa da punição do Nordeste? O que foi que eles fizeram de errado? O que os teólogos de plantão terão para tirar da cartola nesse momento? Que foi que o nordestino fez?

Não será a causa do desastre a suposta idolatria quanto ao Padre Cícero? Ou não serão as festas populares, nessa época de São João? Ainda, não será porventura o sonho geral de se fazer uma vida no sudeste, abandonando a terra natal? Enfim, quem foi que pecou no Nordeste para que merecessem esse mal?

Volto a repetir: não sou teólogo. Mas o texto bíblico citado acima, que narra o encontro de Jesus com o cego de Jericó, o qual hoje li em minha devocional pessoal, me fornece algumas das respostas que minha alma demanda. Algumas respostas, somente algumas. Em muitas de suas crises minha alma continuará sem resposta.

Primeiro, a doutrina da graça não provê espaço para qualquer teologia de causa e efeito. As coisas boas não acontecem como pagamento pela boa conduta, e as coisas ruins nem sempre são castigo por um mau comportamento. Em outras palavras, coisas boas acontecem a pessoas ruins, e tragédias atingem pessoas boas. É por isso que Jesus afirma, sobre o cego de Jericó, que ele não nascera cego por castigo ao pecado de alguém.

Lamentações é um livro esclarecedor. O profeta, homem fiel a Deus e santo em seus procedimentos e escolhas, lamenta o estado da Jerusalém desolada. Num determinado momento, ele entra em crise: pessoas ruins prosperavam, pessoas boas seguiam desabrigadas e oprimidas pelos da Babilônia (v.5). A tragédia leva-nos mesmo a esse tipo de crise de fé, de matematização do mérito. Mas a Bíblia não defende isso. Pelo contrário, a Escritura é o livro do favor imerecido. Desde seu início, trata da história do homem que escolheu cair em pecado, merecendo desde o início o caos, mas que teve suas dívidas pagas na cruz.

Em segundo lugar, o texto do cego de Jericó me ensina que Deus tem uma intenção gloriosa a partir da tragédia. Os discípulos de Jesus fazem uma pergunta referente à causa – “quem pecou?”. Jesus responde com base no propósito – “para que”.

Mas é bem verdade que pode parecer hipócrita dizer que Deus tinha um plano com a devastação do Haiti. Deus não pode ter tido um plano com aquilo. Eu vi, eu estava lá em janeiro. Abrir-se-ia aqui um espaço para uma das questões teológicas mais polêmicas e complexas dos últimos tempos, a saber, o problema do teísmo aberto. No entanto, como já afirmei, não sou teólogo.

Prefiro afirmar que, independente de quem o tenha efetuado, Deus cria uma oportunidade a partir do caos. Para mim é menos importante descobrir o pai da criança do que projetar a esperança que há na criança. Não sei se parece irresponsável, mas penso que vislumbrar esperança na catástrofe é ligeiramente mais proveitoso do que determinar sua origem. Não importa quem tenha feito, importa o que vai resultar.

Quanto ao cego, Jesus afirma que sua limitação visava a glória de Deus. A catástrofe, por si só, não manifesta a glória de Deus. Deus não é glorificado quando uma criança é furtivamente morta enquanto dormia, pelas águas devastadoras de uma enchente. Tampouco, a glória de Deus não é necessariamente expressa quando um teólogo desvenda as origens do sofrimento. Mas a glória de Deus está na unidade do Corpo de Cristo diante da limitação do corpo humano; a glória de Deus está no cumprimento da missão da igreja de Cristo; a glória de Deus está na salvação buscada pelo ímpio, por aquele que não buscava enquanto não via o caos. É polêmico afirmar que Deus tenha causado a catástrofe. Mas parece pacífico afirmar que Ele saiba como ninguém utilizar-se do desastre para criar um novo projeto de esperança. Ele recicla o caos.

Outra vez afirmo: não tenho intenções teológicas aqui. Mas esboço, por essas linhas, meu sentimento de que quero ver a glória de Deus se manifestar através da minha vida, nesses contextos de tribulação. Quero ser luz. Quero ser um barco na enchente. Isso me basta.

Mário Freitas é um doido que mora em BH e coordena trabalhos voluntários no Haiti.
Fonte: +MAIS

Debate: O que você acha do casamento gay?


Nesse post, você é o blogueiro! Então arregace no comentário com vontade! Se você é a favor ou contra, explique porque, defenda suas idéias! Só existe um limite, educação.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Há vida além do teatro e da novela, Há VIDA ETERNA!



Precisa dizer alguma coisa? Acho que não, Hélvio Sodré diz tudo nessa música!


Gays, Brian McLaren e o besteirol do “politicamente correto”.



Por Gutierres Siqueira

Em 7 de fevereiro de 2005, a famosa revista Time publicou uma matéria sobre os 25 evangélicos mais influentes dos Estados Unidos. Entre eles estava o badalado pastor Brian McLaren. O emergente progressista McLaren é o queridinho dos evangélicos “cults”, aquela turminha chata que desdenha toda a teologia do protestantismo tradicional como retrógrada e superada. O texto da revista dizia: “Perguntado em uma conferência na primavera passada sobre o que ele pensava sobre o casamento gay, Brian McLaren respondeu: 'Sabe de uma coisa, a coisa que parte o meu coração é que não existe um modo de eu responder sem ferir uma das partes''. Ou seja, ele foi bem politicamente correto em sua resposta.

Fico profundamente comovido com as palavras de Brian McLaren. Ele é muito preocupado em não ofender ninguém. Ó, que coisa mais meiga! Ora, ao deixar de responder a questão sobre o casamento homossexual, McLaren só deixou de afirmar o que a Bíblia nos ensina sobre essas práticas sexuais. Que bonito, não é? Mesmo deixando a Bíblia de lado, ele não largou o sagrado politicamente correto. McLaren também é autor daquele livro (libertador, para os “cults”) chamado “Ortodoxia Generosa”, que não é nem ortodoxia, e muito menos generosa com os ortodoxos (que palavra mais feia para os “cults”).

Politicamente correto tupiniquim

Recentemente os jogadores evangélicos do Santos Futebol Clube se recusaram a participar de um evento beneficente promovido por uma organização espírita. O caso provocou polêmica em toda a imprensa. Os jogadores evangélicos não quiseram participar do ato de caridade, pois foram informados que haveria um culto espírita no local. Eles agiram errado? É claro que não. Para ajudar os necessitados não precisamos nos envolver em cultos de outras religiões. Agora, se esse culto não aconteceu, então eles estavam mal informados.

Mediante esse caso, logo a tropa “politicamente correta” dos evangélicos “cults” começou a agir. O pastor batista Ed René Kivitz escreveu um texto detonando essa atitude e atribuindo esse comportamento dos jogadores como infantilidade da religiosidade evangélica. Ele escreveu concluindo: “Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião”. Ó, que lindo!

Eu não sabia que para ajudar o próximo devemos inclusive participar de cultos que não honra a Cristo. Eu, por exemplo, já doei para uma instituição de caridade com o nome de uma “santa”, mas se eles (a instituição de caridade) me convidassem para venerar a santa, eu não iria. Posso ajudar, mas sem participar de suas práticas religiosas. Creio que essa foi, também, a postura dos meninos do Santos.

Olha, quer saber de uma coisa? Desconfie desse povo que vive falando em ajuda ao próximo, que quer salvar o mundo e outras coisas mais. Quem realmente ajuda muitas vezes nem sabe escrever textos como esses cheio do pensamento politicamente correto. Ajudam e fazem sua parte sem tentar desenvolver uma teologia do “outro deus”. Ajudam sem flertar com ideologias totalitárias e teologias sem sustentação bíblica.

Daqui a pouco, os politicamente corretos vão orar assim: “Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, de Buda, de Maria, de Alá, de Maomé, de Brama, de Maradona, de Jim Jones... Amém”. Assim, eles não ofenderiam nenhuma religião que poderia reclamar de exclusão e, assim buscar o direito de “cotas” nas orações.

Americano tarado é preso por beijar na boca um gambá morto.

Um americano foi preso no Estado da Pensilvânia após tentar aparentemente ressucitar um gambá aplicando respiração boca a boca no animal que já estava morto, segundo o jornal Philadelphia Inquirer.

"Gambás são famosos por se fingirem de morto, especialmente quando ameaçados. Seus olhos ficam fixos, dentes arreganhados e liberam um péssimo odor", disse a reportagem do jornal.

"Mas o gambá que estava à beira da estrada Colonel Drake na quinta-feira não fazia nada disso, segundo a polícia. Era o cadáver de um bicho que há muito havia morrido à beira da estrada."

Segundo testemunhas, Donald Wolfe, 55 anos, tentou ressucitar o animal na tarde daquele dia. A polícia recebeu algumas ligações denunciando o ato e prendeu o homem por "bebedeira pública".

No espaço para a identificação da vítima no boletim de ocorrência feito para registrar o ocorrido, a polícia escreveu: "sociedade".

Wolfe deve ser obrigado a comparecer perante um juiz para explicar suas ações.

O jornal diz que o homem, que não possui um número catalogado na lista telefôncia, não estava disponível para comentar o ocorrido.

Comentário do Pr. Batatinha:
Éeeeeeeeeeeeeeeeee mermão! A coisa não ta fácil. Os caras estão chamando urubu de "meu loro" aí fora... zoofilia, são os últimos dias vaso, é o final dos tempos... 


FONTE: BBC

quinta-feira, 24 de junho de 2010

É tudo sobre Ele!

Por Tim Keller

Jesus é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência é imputada a nós.
Jesus é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o sangue que clama, não para nossa condenação, mas para completa absolvição.
Jesus é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar todo o conforto e a família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, a fim de criar um novo povo de Deus.
Jesus é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E assim como Deus disse a Abraão, “agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”, nós também podemos olhar para Deus levando Seu Filho até o alto do monte e sacrificando-o, e então dizer, “Agora nós sabemos que Tu nos amas porque não retiveste Teu Filho, Teu único Filho a quem Tu amas, de nós.”
Jesus é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que merecíamos, de forma que nós, assim como Jacó, só recebêssemos as feridas da graça para nos despertar e disciplinar.
Jesus é o verdadeiro e melhor José que, à destra do rei, perdoa àqueles que o venderam e traíram e usa o seu novo poder para salvá-los.
Jesus é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é mediador de uma nova aliança.
Jesus é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de Deus, agora nos dá água em pleno deserto.
Jesus é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então intercede e salva os seus tolos amigos.
Jesus é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo, apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.
Jesus é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio terreno, mas perdeu o definitivo e divino; que não apenas arriscou sua vida, mas entregou-a para salvar o Seu povo.
Jesus é o verdadeiro e melhor Jonas que foi lançado para fora, na tempestade, para que nós pudéssemos ser trazidos para dentro.
Jesus é a verdadeira Rocha de Moisés, o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente, perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte não atentasse contra nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a verdadeira luz, o verdadeiro pão.
A Bíblia definitivamente não é sobre você e eu. É sobre Ele.

TIm Keller é pastor da Redeemer Presbyterian Church em Nova York.


Crônicas do Pastor Batatinha - O capeta manipula as cantigas infantis? - Parte 1 - Pirulito que bate bate.

Hoje começaremos a analisar o teor demoníaco das cantigas infantis. Vejam como o "canhoto" manipula e serpenteia através de hinos tão singelos.

Vamos começar por "pirulito que bate bate"

Analise: "Pirulito que bate bate, pirulito que já bateu, quem gosta de mim é ela e quem gosta dela sou eu"

Vejamos as alusões:

Primeiro, é uma ode ao homossexualismo "pirulito que bate bate"
Segundo, tem um espírito de confusão aí no meio "quem gosta de mim é ela e quem gosta dela sou eu"
Terceiro, É um incentivo a violência "pirulito que bate"
Quarto, é um apelo ao conformismo "pirulito que já bateu"
Quinto, Essa musiquinha é chata demais, só poderia ser mesmo do diabo.

Fique ligado, a série está apenas começando, é bença pura, sem mistura!

Quem são os santos profanos?

Os SANTOS PROFANOS, são um grupo de amigos cristãos que resolveram desconstruir a idéia de que o Evangelho é escravo da cultura. Isso jamais pode ser tomado como uma afirmação. O Evangelho é Senhor da cultura, é supracultural!

Sendo assim, esse grupo (alguns blogueiros mais renomados e outros bem mais underground) vai mostrar a cara aos poucos. Mas uma coisa é fato: Combateremos a não contextualização com bastante humor, muita Bíblia e é claro uma pitada de sarcasmo!

Esse artigo aqui, nem de longe traduz o que será esse humilde blog, mas o certo é que seremos ambiciosos na missão de divulgar ao mundo as idéias do Cristo supracultural que não se vende aos vendilhões nem se faz de rogado ante as mis[erias do mundo.

Teremos o "Pastor Batatinha" que será o personagem responsável pela "apologia da prosperidade", sempre falando o que convém aos seus comparsas que ele carinhosamente chama de "Mestres espirituais". O nome Batatinha é apenas uma analogia aos profetas da prosperidade, então quando ele pintar na área, é diversão na certa e a mais pura psicologia reversa!

Idéias serão analisadas e bem vindas! As mais absurdas talvez tenham prioridade! rs... Aproveitem e divulguem em massa o blog e nosso twitter @santosprofanos e como diria o Pastor Batatinha, "É bença pura, sem mistura"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Em breve no ar!


Enquanto isso, divulgue nosso twitter @santosprofanos ! estamos ajustando os últimos detalhes para iniciar as atividades!

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